PASTORES EVANGELICOS ACUSAM CRIANÇAS DE BRUXARIA

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Pastores de igrejas evangélicas na Nigéria estão acusando crianças de serem bruxas, levando ao abuso e a crueldade indiscritíveis a crianças inocentes.

Elas estão sendo abandonadas pelos pais para morrerem, isso quando não são mortas, espancadas, queimadas, envenenadas, enterradas vivas, amarradas a árvores, entre outras crueldades.

Estima-se que cerca de 5.000 crianças foram abandonadas desde 1998, e que de cada 5 crianças abandonadas, uma acaba morrendo, e as que sobrevivem ficam em estado de choque.

Os pastores fazem parte das igrejas evangélicas "Assembléia do Novo Testamento", "Igreja de Deus das Missões", "Evangelho Monte Sião", "Glória de Deus", "Irmandade da Cruz", "Liberdade do Evangelho", entre muitas outras.
São os pastores que dizem que as crianças estão enfeitiçadas, e eles prometem fazer um exorcismo para curar as bruxas mediante pagamento, que pode custar 3 a 4 meses de trabalho.

Como a grande maioria das pessoas não podem pagar, elas abandonam as crianças, ou utilizam outros métodos para tentar "curá-las".

SEJA FORTE E ASSISTA O VÍDEO:

In Guardian

II MARCHA ESTADUAL PELA VIDA E LIBERDADE ELIGIOSA – Quem é de Axé diz que é!

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As 14 horas da tarde Religiosos foram recebidos No Ministério Público Estadual pelo Desembargador Francesco Conte onde foi apresentada a carta de Porto Alegre e também feita a denuncia de casos intolerância religiosa do RS pedindo maior atenção do Ministério Público nos processos que envolvem intolerância religiosa e aplicação da Lei Caó. Conte sinalizou com maior comprometimento no sentido de formação e informação sobre as questões raciais e de intolerância e também a existência de uma comissão no MP para tratar destes assuntos, também demonstrou empenho na aplicação da Lei 10639/2003 como estratégia de combate ao racismo e a intolerância religiosa em sua base que é a escola, considerando educação com eixo na conscientização.

Eram 15 horas de 25 de janeiro de 2010, o Largo Glênio Peres começa a ganhar um colorido de rara beleza que foge à rotina deste largo que abriga o grande Mercado Publico de Porto Alegre, morada do “Bará do mercado”, guardião das tradições de matriz africana do estado do Rio Grande do Sul e também símbolo da resistência negro-ancestral no estado. Duas grandes razões alteram esta rotina: A caminhada abertura do Forum Social Mundial 2010 – 10 anos e a II Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa. Caravanas de diversas cidades do RS chegavam com lideranças religiosas para a Marcha, desta vez com o slogan “Quem é de Axé, diz que é! Proposta pelo Cen Brasil – Ba que tem por objetivo a preparação dos seguidores da Religião de Matriz Africana e Umbanda para o censo de 2010 incentivando-os a declarar sua verdadeira religiosidade, já que em censos anteriores isto não ocorreu, tendo a maioria se declarado católico. Mais que isto esta campanha traz a conscientização de que precisamos mostrar quantos somos para que possamos legitimar políticas publicas para Comunidades Tradicionais de Terreiro e estratégias de combate a intolerância religiosa. Outro Slogam dizia que “Um mundo com tolerância é possível” já que também se tratava de FSM2010, evocando uma cultura de respeito às diferenças e igualdades de direitos. As 16 horas não só o Largo como a Av Borges de Medeiros já se encontravam tomadas pelo público diverso com muita garra e axé. As 17 horas foi lida a Carta de Porto Alegre pelo Babalorixa e locutor de Rádio da cidade de Passo Fundo Ipácio Carolino Abinbade do Bará, contendo um relato de casos de desrespeito as Religiões Afro no País,em especial os mais recentes do RS caso de Pai Marcos de Iyemoja da Cidade de Rio Grande, a mais negra do RS e o caso sofrido pelo Conselheiro da CEDRAB-RS e organizador da Marcha Baba Diba de Iyemoja que foi discriminado pela UlbraTV ao se apresentar para Participar de um programa pelo próprio apresentador do programa Bibo Nunes que o impediu de dar a entrevista, contem também o documento um repúdio à Candidata a Presidência da Republica Ministra Dilma Russef, que adiou o lançamento do Plano Nacional de Combate a Intolerância Religiosa alegando evitar polemicas com evangélicos e católicos em tempo de eleição. As 17 e trinta, ouviram-se cânticos ao Bará e levou o “pade de exu”, sinalizando que os caminhos estavam abertos para que a II Marcha estadual iniciasse. Os Religiosos sairam a frente do Marcha do Fórum e no cruzamento da Av Borges com Loreiro da Silva seguiu seu curso desviando-se para a AV Loureiro da Silva, onde se encontra o Largo Zumbi dos Palmares onde foi Feito um ato em desagravo ao Povo Haitiano quando todos os integrantes pararam e ouviram em silencio a introdução do Hino do Haiti, após o Hino foi pedido a que o povo se mobilize em ajuda humanitária para o Pais defasado pelo terremoto. Logo em seguida, foi solicitada uma infra-estrutura e revitalização para o largo transformado em estacionamento e sem nenhum monumento que faça referencia ao povo negro. Aos sons dos tambores a Marcha chega à Volta do Gasômetro onde foi feito a entrega do presente às águas do Rio Guaíba. Na chegada com alguns conflitos por parte da Comissão Organizadora do FSM2010 que não queriam dar espaço de fala para os religiosos que deveriam entoar cânticos durante a entrega do presente, conflito acabou não sendo resolvido, pois nossos Religiosos Subiram ao Palco, deram seu recado sob ameaças de serem expulsos alegando tempo, tendo sido cortado o microfone antes da finalização da Fala do Mestre Borel, Ícone do Povo Negro, não podendo usar a Palavra a Matriarca Mãe Norinha de Oxalá, vejam só, num cenário de FSM onde se propões diálogo. Avançamos ou retrocedemos? Aos gritos da platéia que vaiava a organização de intolerantes religiosos deixam o palco e encerram a II Marcha Pela Vida e Liberdade Religiosa. Muito Embora a dinâmica da Marcha de abertura do FSM tenha acelerado a dinâmica da Marcha dos Religiosos avaliamos positivamente em termos de participação dos afro religiosos e simpatizantes bem como nas denúncias.
Participaram da Marcha CEDRAB-RS, FORMA-RS, FAUERS-CANOAS, UNI AXÈS, FEDERAÇÃO DE UMBANDA E CULTOS AFROS DE PELOTAS, CONCAUGRA-GRAVATAI, CODENE-RS, MNU-RS, UNEGRO-RS, AFRICANAMENTE-RS e apoiaram INTECAB-SP, CEN BRASIL, CETRAB-RJ...

Quem tem Ori não baixa a cabeça!
Baba Diba de Iyemonja

INTOLERANCIA RELIGIOSAN ...

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Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosas de terceiros. Poderá ter origem nas próprias crenças religiosas de alguém ou ser motivada pela intolerância contra as crenças e práticas religiosas de outrem. A intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra.

Desde a colonização, quando os negros foram sequestrados do território africano e foram trazidos como mão-de-obra escrava para o Brasil, que seus valores, sua cultura, sua religião, enfim, suas heranças africanas lhes foram arrancadas. A orientação oficial da igreja que justificava a escravidão naquela época era o argumento de que os negros não tinham alma e não tinham uma religião; portanto, podiam ser desrespeitados e escravizados (fatos que os livros didáticos no Brasil não mostram). Assim, o negro teve que abrir mão de sua religião, de seus costumes, de seus valores, de sua visão de mundo, de sua visão de sociedade e de Estado para enfrentar uma realidade de perseguição aqui no Brasil.
A primeira reação dos negros contra a intolerância religiosa foi uma estratégia de resistência conhecida como sincretismo religioso, ou seja, o negro escondeu a prática de seus valores religiosos por meio da prática da religião do seu dominador, só assim podia cultuar seus orixás, os comparando aos santos cultuados pelos portugueses. Assim surgiram o candomblé e a umbanda no Brasil como forma de resistência dos cultos afros, que continuaram sendo historicamente perseguidos e só obtiveram, assim como outras manifestações religiosas no Brasil, seus direitos adquiridos a partir da Constituição de 1988, que possui um capítulo que assegura aos brasileiros o direito e a forma de manifestar livremente a sua religião.Esse atraso no conhecimento levou à falta de com preensão, de informações desses direitos para a maioria das pessoas o que permitiu o crescimento da intolerância religiosa que é uma das questões centrais que a humanidade enfrenta hoje não só no Brasil, mas em quase toda parte do planeta.
Nesse contexto, a união é importante para que se possa sobreviver à intolerância religiosa. O povo-de-santo deve se unir e lutar pela convivência pacífica e tolerante entre as religiões, pois foi através da união que seus antepassados conquistaram seus direitos perante a Constituição Federal, que assegura a liberdade de crença, o exercício dos cultos religiosos e a proteção do Estado às manifestações das culturas populares dos índios,dos afro- religiosos e de outros grupos que fazem parte do processo de civilização do Brasil.


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fonte: GUILHERME PACHECO
Juventude Petista de Campos dos Goytacazes - RJ
(22) 9287-2346 / 9966-6607