III MARCHA ESTADUAL PELA VIDA E LIBERDADE RELIGIOSA DO RS

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UNIDOS, SEREMOS FORTE!

RESUMO DA ULTIMA REUNIÃO

PRÓXIMA REUNIÃO 04/01/2011 - 18:30 SINDISPREV - Trav Francisco Leonardo Truda 40 - 12º andar - Venha construir connosco!


A Segunda Reunião para organização da "III Marcha pela Vida e Liberdade Religiosa do RS" , com o tema “Unidos, Seremos Fortes”, contou com a presença de 30 lideranças Religiosas e do Movimento Negro do RS reafirmando o processo coletivo e construção de Unidade. A Reunião Iniciou com relato feito Por Baba Diba de Iyemonja sobre a situação alarmante de perseguições à terreiros não só no RS, como no Brasil convocando à todos para este compromisso com a ancestralidade no dia 21 de Janeiro e a necessidade de que esta Marcha seja tão maior quantos as duas ultima realizadas nos anos anteriores e que o processo é político e apartidário e que a bandeira é uma só, a Bandeira do Orixa, Nkisi, Vodun, Caboclos, Encantados, Pretos Velhos e Povo da Rua. As organizações que se somam nesta construção são: MNU-RS, UNEGRO-RS, FAUERS, UNIAXÉS, AKANNI, Africanamente Escola de Capoeira Angola, MOPS-RS, Yahya Produções, Egbe Orun Aiye, CEDRAB-RS, RENAFRO-SAUDE-RS, Ile Axé Iyemonja Omi Olodo, FORMA-RS, CONCAUGRA-RS, ONG CASSANGUE, Maria Mulher, Espaço da Diversidade Smed –Alvorada, CAIO-Fraternidade de Ogum Beiramar-Alvorada-RS, Ile Ase Egbe Djeji Omade Omiyire, Movimento Negro de Pelotas, Gabinete do Povo negro de Porto Alegre, Projeto Mocambo-RS, SEIR-CUT-RS, Movimento Quilombista e Iacorec/CES.

Foram criadas três comissões de organização: Comissão de Infra Estrutura, Comissão de Mobilização e Comissão para estruturação de Seminário, que antecederá a marcha para discussão política e encaminhamento de documento da Marcha dirigidos às diversas esferas de governo, Alerj-rs e Camara Municipal . Um dos pontos a ser discutido no Seminário é o Estatuto da Igualdade Racial tanto de âmbito nacional quanto estadual, e Espaço do Negro no Poder Outro ponto é a assinatura do Plano Nacional de Combate a Intolerância Religiosa que foi barrada pelo processo eleitoral em virtude de uma "batalha" teocrática que se estabeleceu.

Ficou encaminhado que nas próximas terças feira até a Marcha, haverão reuniões às 18:30 no Sindisprev para dar conta dos encaminhamentos de apoios e retornos. Vejo vocês lá!



Participe da próxima Reunião dia 04/01/2011 ! Sua participação é importante!



COMISSÃO ORGANIZADORA



Baba Diba de Iyemonja

Unidos seremos Forte!

“Quem tem Ori, Não baixa a cabeça!”

“Um mundo com tolerância é Possível”

2ª Reunião para III Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa do RS

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2ª Reunião para III Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa do RSUNIDOS SEREMOS FORTES!
DIA 21/01/2011 16 HORAS LARGO GLENIO PERES



Convocamos a todos para a 2ª Reunião de organização da III Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa do RS no dia 28 de dezembro de 2010, próxima terça feira às 18horas no Sindisprev,.
A primeira Reunião aconteceu no dia 16 de dezembro na Assembléia Legislativa do Estado, poucas pessoas e organizações se fizeram presentes. Estiveram Egbe Orun Aiye, CEDRAB, RENAFRO-RS, Movimento Negro de Pelotas. Encaminhamentos foram feito no sentido de busca de apoios: Palco no Gasometro, licença de percurso junto a EPTC, água, Bombeiros, apresentações culturais e busca de apoio de infra estrutura e transportes para o interior. Já temos confirmação de Adesão do MNU-RS, UNEGRO-RS, FAUERS, UNIAXÉS, AKANNI, Africanamente Escola de Capoeira Angola, MOPS-RS, Yahya Produções, Egbe Orun Aiye, CEDRAB-RS, RENAFRO-SAUDE-RS, Ile Axé Iyemonja Omi Olodo, FORMA-RS, CONCAUGRA-RS.

Contamos com a participação em massa do povo!

Baba Diba de Iyemonja
Coordenador da RENAFRO-SAUDE-RS
Coordenador da CEDRAB-RS

LANÇAMENTO DA CAMPANHA “QUEM É DE AXÉ, DIZ QUE É!” NO Rio Grande do Sul

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O lançamento da campanha será dia 21 de maio de 2010 ás 14 horas no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do sul.

Os Religiosos de Matriz Africana e Umbanda do Brasil mobilizam-se para uma verdadeira virada nos índices apresentados no CENSO de 2000 para o CENSO de 2010. O último censo (de 2000) não traduz a realidade religiosa do nosso povo, já que historicamente as religiões Afro e Umbanda foram perseguidas e marginalizadas e o povo foi induzido a negar sua identidade, sua negritude e sua religiosidade por conta do racismo. Nos dias de hoje trabalhamos nossa consciência para o enfrentamento desta intolerância e deste racismo evocando tudo aquilo que antes era negado, já que existem leis que garantem o direito de ir e vir e de liberdade de crença. Quando estes dados “ditos” oficiais não expressam a realidade, o prejuízo recai para os segmentos que são diminuídos, dificultando as reivindicações de políticas publicas e ações afirmativas sob alegação da não expressividade comparada com o todo.

O Rio Grande do Sul lança também a campanha, que é uma iniciativa do CEN Brasil (Coletivo de Entidades Negras) “Quem é de Axé, diz que é!” em apoio a esta mobilização nacional que incentiva e prepara os vivenciadores da Religião Afro Brasileira e Umbanda a assumir a sua identidade religiosa frente ao próximo Censo.


Precisamos tornar uníssonas nossas vozes.

Convocamos todos os Religiosos Afros e Umbandistas do Estado do RS a comparecerem e abraçarem esta idéia...

Quem é de axé, diz que é!

Não tenha vergonha de carregar um Orixá e sua ancestralidade!

XII RGONGO - ANO 2010 - Mostra de Cultura Negra e Festa do Vovô Cipriano da Angola

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Convite

"Abre a Roda e senta no Chão, por que festa de preto, não tem luxo não"...
Jorge Onifade

A Comunidade Terreira Ile Axé Iyemonja Omi Olodo do RS, mais uma vez tem a grata satisfação de convidar todos os irmãos, amigos, simpatizantes e vivenciadores da Religião de Matriz Africana e Umbanda para a edição 2010 do R'GONGO - XII Mostra de Cultura Negra e Festa em Homenagem ao Vovo Cipriano de Angola que acontecerá de 10 a 15 de maio.

O R'Gongo é uma festa de ancestralidade que surge como uma simples festa de Pretos (a) Velhos(a) iniciando em 1993. À partir 1998 assume o formato de Mostra de Cultura Negra aperfeiçoando-se a cada ano a partir de consulta à memoria do Preto Velho Vovo Cipriano de Angola, tornando-se um grande evento reflexivo na semana do 13 de maio, data em que foi assinada a Lei Aurea que supõe a abolição da escravidão.

Este evento acontece com apoio da Ong Africamente - Centro de Pesquisa, Resgate e Preservação de Tradições Afrodescendentes e da Yahya Produções Artísticas e ja conquistou grandes Premios do Ministerio da Cultura como "Humberto de Maracanã" em outubro de 2008, seguido pelo Premio "Pontinho de Cultura" ao Projeto Ori Inu Ere em dezembro 2008, e o Premio "Lança de Ouro" em junho de 2009 do Hip Hop Região Sul em parceria com a Secretaria de Cultura do Municipio de Porto Alegre e por Último o Premio Nacional da Igualdade Racial da Seppir em parceria com a ONG Criar Brasil do RJ em novembro de 2009 pelo Programa "ORI INU".

O R'Gongo reune artistas, intelectuais, ativistas do movimento negro e demais movimentos sociais, politicos, profissionais de educação, pesquizadores e vivenciadores da Religião de Matriz Africana e Umbanda.


Você não pode perder! Acolhimento é a nossa especialidade.

Confira a Programação!!!

Clique na foto para ver em tamanho maior:

Era da Luta pela "Igualdade Racial", respeito às diferenças e reparações. Verdade ou mito?

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Vivemos séculos de mitos e meias verdades.
O racismo e a intolerância religiosa sempre estiveram presentes na história no nosso povo, porém o racismo Brasileiro é perverso.
À medida que se apresenta de forma velada, mas, assustadoramente as mascaras estão caindo. À medida que "avançamos" em ações afirmativas e políticas públicas, no campo da intolerância religiosa estamos estagnados. Os intolerantes e racistas de plantão não abrem mão de seus princípios segregadores ancorados em doutrinas religiosas radicais, discriminadoras e inquisidores.
São Paulo está vivendo isto. O Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, enfim é o Brasil. Quanto mais dispositivos legais existam que nos salvaguardem, novas estratégias, não de discriminação, mas de eliminação direto vão surgindo, por instituições públicas de todas as esferas respaldadas por um sistema judiciário equivocado nada Laico, que tem por objetivo tornar todos iguais perante a Lei.

Assino este documento anexo em solidariedade ao Povo de Religião de Matriz Africana de São Paulo e tantos outros que houver, pois sou um PAI DE SANTO, Babalorisa, ativista, militante na defesa dos direitos dos cidadãos e cidadãs negros e negros deste País que, além de serem discriminados e desrespeitados através das diversas ações de intolerância espalhadas pelo Brasil, sofreu na carne também ação discriminatória pela Ulbra-TV no Programa Bibo Nunes. O Pai Marcos de Iyemonja da Cidade de Rio Grande RS, está com seu terreiro lacrado desde Janeiro de 2010 por Ordem do TJ-RS; casos e casos se repetem...
A luta continua!
Quem tem Ori não abaixa a cabeça!
Baba Diba de Iyemonja
Conselheiro da CEDRA-RS - Congregação em defesa das Religiões
Afro Brasileiras-RS
Coordenador do Nucleo-Rs da Rede Nacional de Religião Afro
Brasileira e Saude
Diretor da Ong Africanamente Centro de Pesquisa,resgate e
preservação de Tradições Afro descendentes
Babalorixa da Comunidade Terreira Ile Axé Iyemonja Omi Olodo


ABAIXO, A CARTA

Carta de Repúdio
A Intolerância Religiosa da Prefeitura Municipal de São Paulo
Torna-se público o seguinte Manifesto:

Conforme diz a constituição Brasileira, (Art. XVIII) “Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular”.

Na contra mão da luta por políticas que garantam o respeito à diversidade, a Prefeitura de São Paulo implementa uma ação claramente discriminatória e de intolerância religiosa. O exemplo mais gritante é de tentar expulsar a Associação Cultural Religiosa e Beneficente “Comunidade de Oyá e Ogum - Ilê Alaketú Axé Egbé Oyá Ogun, do Planalto Paulista”, onde está localizada no mesmo endereço, há mais de 25 anos.

A Associação desenvolve atividades voltadas a assistência a pessoas carentes e ao culto religioso. Durante esse tempo a Comunidade reforçou a crença na busca pela radicalização da democracia e pela universalização o dos direitos humanos, econômicos, sociais e culturais, e principalmente, pela erradicação do racismo e da intolerância religiosa.

A comunidade convive em Paz no mesmo bairro com diversos templos de outras religiões, como a Igreja Missionária, Igreja Metodista, Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e Igreja Ortodoxa Presbiteriana Santa Maria.

O direito a liberdade religiosa é um princípio da igualdade. Por essa razão nós dos movimentos Negros, Mulheres e seguidos por vários outros movimentos da cidade e estado de São Paulo, repudiamos a ação da prefeitura que expressa a mais absurda demonstração de intolerância religiosa contra este templo de “Matriz Africana” e exigimos o direito à permanência da Associação em seu atual endereço. Declaramos o nosso total apoio e solidariedade a “Comunidade de Oyá e Ogum”.
SÃO PAULO,
JANEIRO DE 2010.

Assinam esta Carta:
- Sociedade Comunitária “Fala Negão/Fala Mulher” da ZL/SP
- MNU - Movimento Negro Unificado
- CONEN - Coordenação Estadual de Entidades Negras
- CEABRA - Coletivo de Empresários Afro-brasiliros
- SOWETO - Organização Negra.
- MOCUTI - Movimento Cultural Cidade Tiradentes
- Coordenador Municipal da UNEGRO de Guarulhos
- Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas (COJIRA-SP)
- SOS Racismo – Assembléia Legislativa de São Paulo
- Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo – Presidente Deputado Estadual José Cãmdido
- Instituto Terceiro Corpo
- Fórum das Religiões Afro-brasileiras de São Paulo – FOESP
- Babalorixá Kaobakessy – Edson Ribeiro Mandarino
- Tata Matãmoridê – Eduardo Brasil
- Portal do Candomblé - SP
- Antonia dos Santos Garcia-Socióloga,Doutora em Planejamento Urbano e Regional-IPPUR/UFRJ
- ASETT-Associação Ecumenica dos Teólogos do Terceiro Mundo
- Camila Furch – SOF e Marcha Mundial das Mulheres
- Camila Cardoso Diniz – aluna da UNIFESP – curso de Filosofia
- CENARAB/SP
- Coletivo Dandara-Grupo Feminista da Faculdade de Direito da USP
- Isadora Brandão – Coletivo Dandara
- Conselho Nacional de Iyálorisás, Egbomys e Ekedys Negras/SP
- Doné Kika de Bessen
- Dora Martins dos Santos
- Egbomy Silvia de Oyá
- Espaço Lilás/SP
- Flavia Pereira – Casa da Mulher Lilith /SP
- Luiza E. Tomita – Secretária Executiva e Tesoureira da ASETT
- Marcha Mundial das Mulheres/SP
Maria Fernanda Marcelino – UNIFESP e MMM
- Egbomy Marisabel de Xangô – Presidente Coletivo das Mulheres de Axé da Comunidade de Oyá e Ogun e MMM
- Nalú Faria – MMM e REMTE
- NATA-Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas (Cojira/SP)
- Neuza Tito – REF Brasil
- Observatório da Mulher
- Oriashé- Sociedade Brasileira de Cultura e Arte Negra
- Rachel Moreno – Observatório da MulherRenata Faleiros Moreno – REMTE e MMM
- Rosangela Rigo-Secretária Estadual de Mulheres do PT
- SOF – Sempreviva Organização Feminista
- Sonia Coelho – CMS
- Vera Lúcia Santana Araújo – Brasília, Advogada
- UARAB – União dos Adeptos das Religiões Afro-Brasileiras
- Vodunci Zindzi de Oyá
- Ilê Araxá de Olocum, Reino de Xapanã e Oxum
- Anna Paula Silva Cesário
- SAPATÀ –Rede Nacional da Promoção e Controle da Saúde das Lésbicas Negras
- Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas- Candaces Br
- Fernanda Estima –jornalista, Ciranda Independente da Comunicação e Rede Paulista pela - Democratização da Comunicação e Rede Paulista pela Democratização da Comunicação
- Jarbas Ricardo Almeida Cunha – CONLUTAS/ MG
- Letícia Yumi Shimoda – MMM
- Elaine da silva Campos – WENDO/SP
- Kiambote – MONABANTU/MG
- Makota Kisandembu Kiamaza – Coordenação Executiva e Comunicação - - MONABANTUMG
- Maria Giuseppina Curione – MMM
- Iyálorisá Klau de Sapatá (Claudete Costa) do Ylê Araxá de Olocum, Reino de Xapanã e Oxum/RS (Nação Jejé Ijexá/Banto
- Camila Cristal – UARAB
- Adriana Luza da Cunha
- Procuradora Màe Suzana Andrade – Uruguay
- Grupo ATABAQUE – Uruguay
- Federación IFÁ Del Uruguay
- Casa da Cultura da Mulher Negra – Santos /SP
- Juliana Borges – Diretora de Movimentos Sociais da UEE/SP-Coordenadora Municipal da Juventude Negra do PT
- DCE – Reconstrução Gestão 2008 – PUCCAMP
- José Sotero de Barros
- Egbomy Oyassidinann -Comunidade Oyá e Ogun
- Paulo José Manzano – Comunidade de Oyá e Ogun
- Ekedy Kiyágonarê – Comunidade de Oyá e Ogun
- Maria Aparecida Avelino de Souza- Comunidade de Oyá e Ogun
- Silvana Venâncio – Comunidade de Oyá e Ogun
- Ogan Carlos de Oxalá (Carlos Alberto dos Santos Aguado)- Comunidade de Oyá e Ogun
- Terezinha Venâncio de Souza – comunidade de Oyá e Ogun
- Terezinha Ribeiro Venâncio – Comunidade de Oyá e ogun
- Rede Mulheres Negras - PR
- Igor Moreira Aguado – Comunidade Oyá e ogun
- Afarodé (Ricardo Godoy Pedroso) – Comunidade de Oyá e Ogun
- Kelly Cristiane d. Pedroso- Comunidade de Oyá e Ogun
- Carmem Lydia M. Godoy – Comunidade de Oyá e ogun
- IPJ - Instituto Paulista de Juventude
- Marinalva Lourenço – Marcha Mundial das Mulheres/PE
- Maria da Conceição Franco
- Márcia Valéria Pereira-MMM
- Ana Benedita Franco da Costa – MMM
- Egbomy Ricardo de Oxun - Comunidade de Oyá e Ogun
- Martha de Yewá - Comunidade de Oyá e Ogun
- Maria Luiza Moreira - Comunidade de Oyá e Ogun
- Egbomy Eduardo de Oxalá - Comunidade de Oyá e de Ogun
-CEDRAB-RS – Congregação em Defesa das Religiões Afro do RS
-Baba Diba de Iyemonja –RS
-Ile Axé Iyemonja Omi Olodo-RS
-Africanamente – Centro de Pesquisa, resgate e Preserv. Tradições Afrodesc. RS

PASTORES EVANGELICOS ACUSAM CRIANÇAS DE BRUXARIA

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Pastores de igrejas evangélicas na Nigéria estão acusando crianças de serem bruxas, levando ao abuso e a crueldade indiscritíveis a crianças inocentes.

Elas estão sendo abandonadas pelos pais para morrerem, isso quando não são mortas, espancadas, queimadas, envenenadas, enterradas vivas, amarradas a árvores, entre outras crueldades.

Estima-se que cerca de 5.000 crianças foram abandonadas desde 1998, e que de cada 5 crianças abandonadas, uma acaba morrendo, e as que sobrevivem ficam em estado de choque.

Os pastores fazem parte das igrejas evangélicas "Assembléia do Novo Testamento", "Igreja de Deus das Missões", "Evangelho Monte Sião", "Glória de Deus", "Irmandade da Cruz", "Liberdade do Evangelho", entre muitas outras.
São os pastores que dizem que as crianças estão enfeitiçadas, e eles prometem fazer um exorcismo para curar as bruxas mediante pagamento, que pode custar 3 a 4 meses de trabalho.

Como a grande maioria das pessoas não podem pagar, elas abandonam as crianças, ou utilizam outros métodos para tentar "curá-las".

SEJA FORTE E ASSISTA O VÍDEO:

In Guardian

II MARCHA ESTADUAL PELA VIDA E LIBERDADE ELIGIOSA – Quem é de Axé diz que é!

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As 14 horas da tarde Religiosos foram recebidos No Ministério Público Estadual pelo Desembargador Francesco Conte onde foi apresentada a carta de Porto Alegre e também feita a denuncia de casos intolerância religiosa do RS pedindo maior atenção do Ministério Público nos processos que envolvem intolerância religiosa e aplicação da Lei Caó. Conte sinalizou com maior comprometimento no sentido de formação e informação sobre as questões raciais e de intolerância e também a existência de uma comissão no MP para tratar destes assuntos, também demonstrou empenho na aplicação da Lei 10639/2003 como estratégia de combate ao racismo e a intolerância religiosa em sua base que é a escola, considerando educação com eixo na conscientização.

Eram 15 horas de 25 de janeiro de 2010, o Largo Glênio Peres começa a ganhar um colorido de rara beleza que foge à rotina deste largo que abriga o grande Mercado Publico de Porto Alegre, morada do “Bará do mercado”, guardião das tradições de matriz africana do estado do Rio Grande do Sul e também símbolo da resistência negro-ancestral no estado. Duas grandes razões alteram esta rotina: A caminhada abertura do Forum Social Mundial 2010 – 10 anos e a II Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa. Caravanas de diversas cidades do RS chegavam com lideranças religiosas para a Marcha, desta vez com o slogan “Quem é de Axé, diz que é! Proposta pelo Cen Brasil – Ba que tem por objetivo a preparação dos seguidores da Religião de Matriz Africana e Umbanda para o censo de 2010 incentivando-os a declarar sua verdadeira religiosidade, já que em censos anteriores isto não ocorreu, tendo a maioria se declarado católico. Mais que isto esta campanha traz a conscientização de que precisamos mostrar quantos somos para que possamos legitimar políticas publicas para Comunidades Tradicionais de Terreiro e estratégias de combate a intolerância religiosa. Outro Slogam dizia que “Um mundo com tolerância é possível” já que também se tratava de FSM2010, evocando uma cultura de respeito às diferenças e igualdades de direitos. As 16 horas não só o Largo como a Av Borges de Medeiros já se encontravam tomadas pelo público diverso com muita garra e axé. As 17 horas foi lida a Carta de Porto Alegre pelo Babalorixa e locutor de Rádio da cidade de Passo Fundo Ipácio Carolino Abinbade do Bará, contendo um relato de casos de desrespeito as Religiões Afro no País,em especial os mais recentes do RS caso de Pai Marcos de Iyemoja da Cidade de Rio Grande, a mais negra do RS e o caso sofrido pelo Conselheiro da CEDRAB-RS e organizador da Marcha Baba Diba de Iyemoja que foi discriminado pela UlbraTV ao se apresentar para Participar de um programa pelo próprio apresentador do programa Bibo Nunes que o impediu de dar a entrevista, contem também o documento um repúdio à Candidata a Presidência da Republica Ministra Dilma Russef, que adiou o lançamento do Plano Nacional de Combate a Intolerância Religiosa alegando evitar polemicas com evangélicos e católicos em tempo de eleição. As 17 e trinta, ouviram-se cânticos ao Bará e levou o “pade de exu”, sinalizando que os caminhos estavam abertos para que a II Marcha estadual iniciasse. Os Religiosos sairam a frente do Marcha do Fórum e no cruzamento da Av Borges com Loreiro da Silva seguiu seu curso desviando-se para a AV Loureiro da Silva, onde se encontra o Largo Zumbi dos Palmares onde foi Feito um ato em desagravo ao Povo Haitiano quando todos os integrantes pararam e ouviram em silencio a introdução do Hino do Haiti, após o Hino foi pedido a que o povo se mobilize em ajuda humanitária para o Pais defasado pelo terremoto. Logo em seguida, foi solicitada uma infra-estrutura e revitalização para o largo transformado em estacionamento e sem nenhum monumento que faça referencia ao povo negro. Aos sons dos tambores a Marcha chega à Volta do Gasômetro onde foi feito a entrega do presente às águas do Rio Guaíba. Na chegada com alguns conflitos por parte da Comissão Organizadora do FSM2010 que não queriam dar espaço de fala para os religiosos que deveriam entoar cânticos durante a entrega do presente, conflito acabou não sendo resolvido, pois nossos Religiosos Subiram ao Palco, deram seu recado sob ameaças de serem expulsos alegando tempo, tendo sido cortado o microfone antes da finalização da Fala do Mestre Borel, Ícone do Povo Negro, não podendo usar a Palavra a Matriarca Mãe Norinha de Oxalá, vejam só, num cenário de FSM onde se propões diálogo. Avançamos ou retrocedemos? Aos gritos da platéia que vaiava a organização de intolerantes religiosos deixam o palco e encerram a II Marcha Pela Vida e Liberdade Religiosa. Muito Embora a dinâmica da Marcha de abertura do FSM tenha acelerado a dinâmica da Marcha dos Religiosos avaliamos positivamente em termos de participação dos afro religiosos e simpatizantes bem como nas denúncias.
Participaram da Marcha CEDRAB-RS, FORMA-RS, FAUERS-CANOAS, UNI AXÈS, FEDERAÇÃO DE UMBANDA E CULTOS AFROS DE PELOTAS, CONCAUGRA-GRAVATAI, CODENE-RS, MNU-RS, UNEGRO-RS, AFRICANAMENTE-RS e apoiaram INTECAB-SP, CEN BRASIL, CETRAB-RJ...

Quem tem Ori não baixa a cabeça!
Baba Diba de Iyemonja

INTOLERANCIA RELIGIOSAN ...

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Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosas de terceiros. Poderá ter origem nas próprias crenças religiosas de alguém ou ser motivada pela intolerância contra as crenças e práticas religiosas de outrem. A intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra.

Desde a colonização, quando os negros foram sequestrados do território africano e foram trazidos como mão-de-obra escrava para o Brasil, que seus valores, sua cultura, sua religião, enfim, suas heranças africanas lhes foram arrancadas. A orientação oficial da igreja que justificava a escravidão naquela época era o argumento de que os negros não tinham alma e não tinham uma religião; portanto, podiam ser desrespeitados e escravizados (fatos que os livros didáticos no Brasil não mostram). Assim, o negro teve que abrir mão de sua religião, de seus costumes, de seus valores, de sua visão de mundo, de sua visão de sociedade e de Estado para enfrentar uma realidade de perseguição aqui no Brasil.
A primeira reação dos negros contra a intolerância religiosa foi uma estratégia de resistência conhecida como sincretismo religioso, ou seja, o negro escondeu a prática de seus valores religiosos por meio da prática da religião do seu dominador, só assim podia cultuar seus orixás, os comparando aos santos cultuados pelos portugueses. Assim surgiram o candomblé e a umbanda no Brasil como forma de resistência dos cultos afros, que continuaram sendo historicamente perseguidos e só obtiveram, assim como outras manifestações religiosas no Brasil, seus direitos adquiridos a partir da Constituição de 1988, que possui um capítulo que assegura aos brasileiros o direito e a forma de manifestar livremente a sua religião.Esse atraso no conhecimento levou à falta de com preensão, de informações desses direitos para a maioria das pessoas o que permitiu o crescimento da intolerância religiosa que é uma das questões centrais que a humanidade enfrenta hoje não só no Brasil, mas em quase toda parte do planeta.
Nesse contexto, a união é importante para que se possa sobreviver à intolerância religiosa. O povo-de-santo deve se unir e lutar pela convivência pacífica e tolerante entre as religiões, pois foi através da união que seus antepassados conquistaram seus direitos perante a Constituição Federal, que assegura a liberdade de crença, o exercício dos cultos religiosos e a proteção do Estado às manifestações das culturas populares dos índios,dos afro- religiosos e de outros grupos que fazem parte do processo de civilização do Brasil.


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fonte: GUILHERME PACHECO
Juventude Petista de Campos dos Goytacazes - RJ
(22) 9287-2346 / 9966-6607

assista hoje ao vivo à II marcha pela liberdade religiosa e pela vida

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ASSISTA AQUI, HOJE - DIA 25 DE JANEIRO - AO VIVO, A PARTIR DAS 14:OOH (horário de brasília) A II MARCHA PELA LIBERDADE RELIGIOSA E PELA VIDA.

25 de janeiro é o dia da II marcha no RS

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É dia 25 de Janeiro de 2010, segunda feira, e audiencia pública junto ao Ministerio Público Estadual precederá a II Marcha. A Audiencia será as 14 horas na sede do MP e a pauta será intolerância religiosa e lei do silêncio.

A Marcha

Caravanas de todo o estado mobilizam-se para a II Marcha Estadual pela vida e liberdade religiosa a realizar-se no dia 25 de janeiro de 2010. A marcha já conta com adesão de diversas organizações governamentais e não governamentais do estado e do Cenário Nacional. A expectativa é que consigamos colocar um numero muito superior ao de 2009 de lideranças Religiosas nas Ruas de Porto Alegre. A Marcha também Marcará a abertura do Didá Ará - I Encontro Nacional de Tradições de Matriz Africanas e saúde no RS e estará abraçando a campanha lançada em Salvador na caminhada nacional pela vida e liberdade religiosa realizada em 21 de novembro de 2009 pelo Cen Brasil, "Quem é de axé, diz que é!" campanha importantíssima que prepara os adeptos de religião de matriz africana para o Censo de 2010 para que possamos saber quanto somos e onde estamos, dado necessário para reivindicarmos políticas públicas, ações afirmativas e regulamentação fundiária para nossos terreiros. então, quando os recenseadores do IBGE baterem a sua porta assuma sua religiosidade "QUEM É DE AXÉ, DIZ QUE É!"

Intolerância Religiosa

Mais um ato de intolerância e desrespeito há um dos terreiros mais expressivos e antigos da Bahia, pela segunda vez consecutiva o Ile Axé Opo Afonja de Salvador, cuja liderança religiosa é de nossa matriarca Mãe Stela de Oxossi foi invadido por vândalos, e desta vez o quarto de Oxum que foi depredado e estão sendo apurados os responsáveis que devem ser os mesmo que há alguns meses saquearam o quarto de Oxalá do mesmo terreiro. Na cidade mais negra do Estado do RS, Rio Grande (80% população negra), mais um terreiro foi fechado por ação judicial. O Terreiro Ile Africano Pai José de Aruanda Candomblé Oju Omi D’Sango, Iyemoja e Oiya do Babalorixa Pai Marcos de Iyemoja foi denunciado por uma única Vizinha que alegou perturbação de seu descanso por conta do barulho dos tambores, o que foi definitivo para que o Promotor de Justiça do ministério Público da Cidade de Rio Grande Dr. Jose Alexandre Zachia Alan, instaurasse uma ação cível contra o terreiro desconsiderando o caráter religiosos, enquadrando o como casa noturna e pedisse liminar solicitando o fechamento do terreiro entre outras penalidades como multa de R$1.000,00 ao dia pelo descumprimento. Já a Juíza da 3º vara cível da cidade Dra. Suzel Regine Neves de Mesquita, não deferiu a liminar considerou de caráter unilateral a prova produzida alem de ser insuficiente, já que a medição de ruído foi feitos em uma data em que os terreiros da cidade estariam festejando Iyemanja e não considera ruídos produzidos por terreiros de caráter irreparável ou de difícil reparação. Mesmo assim , o promotor referido entrou com agravo no TJRS onde o Des Jorge Maraschin dos Santos acolheu o agravo mandando fechar o terreiro. Juntamente com a Comissão de Direitos humanos da assembléia Legislativa do estado estamos encaminhando recurso para tentar reverter a liminar e representar o Babalorixa em mais esta arbitrariedade do poder público contra a tradição milenar do nosso povo.

O organizador da Marcha, Baba Dyba de Iyemonja foi vitima de Intolerância religiosa ao se apresentar para participar do Programa Bibo Nunes na Ulbra TV, mesmo tratando-se de concessão publica e o estado sendo laico... O Babalorixa registrou ocorrencia na 17 delegacia da capital.

Mais do que nunca devemos tomar as ruas de todas as cidades do Brasil e exigir respeito a nossa tradição e lançar a pergunta...até onde vai sua intolerância? Quero ver você lá.!

Intolerância reforça urgência da Marcha pela Liberdade Religiosa

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A 2ª Marcha pela Vida e Liberdade Religiosa, que acontecerá conjuntamente à Caminhada de Abertura do Fórum Social Mundial 2010, dia 25, na próxima segunda-feira, se justifica cada vez mais pelos lamentáveis episódios de intolerância e discriminação contra as religiões de matriz africana. Na noite desta terça, dia 19, o Babalorixá Diba de Yemanjá, vice-presidente da CEDRAB (Congregação em Defesa das Religiões Afro-Brasileiras) foi impedido, por motivo religioso, de dar uma entrevista previamente agendada, para falar sobre o DIDÁ-ARÁ - I Encontro Nacional de Tradições de Matriz Africana e Saúde, numa emissora de televisão em Porto Alegre. O apresentador do programa justificou que o canal de TV é luterano e que, portanto, não poderia contemplar outras religiões. Babá Diba lembrou-lhe que as emissoras de telecomunicação utilizam concessões públicas e que, em função disso, não podem discriminar qualquer religião, muito menos num Estado laico e que tem em sua Constituição um artigo que defende a liberdade de crença e culto.
O sacerdote, que é uma das principais lideranças no país na defesa da liberdade religiosa e dos direitos dos fiéis das religiões afro-brasileiras, registrou a ocorrência na delegacia logo após o incidente.

Intolerância no Rio Grande do Sul

O histórico de discriminação religiosa no Estado é antigo. O Rio Grande do Sul acumula diversas tentativas de constrangimento à liberdade das religiões de matriz africana através da aprovação de leis em âmbito estadual e municipal. Uma delas é a “Lei do Silêncio”, que recentemente resultou no fechamento, na cidade de Rio Grande, do Ilê Africano Pai José de Aruanda Candomblé Oju Omi D’Sango, Iyemoja e Oiya do Babalorixá Marcos de Iyemanjá. O templo foi denunciado por uma única vizinha que alegou perturbação por conta do som dos tambores, o que foi definitivo para que o Promotor de Justiça do Ministério Público de Rio Grande, Dr. José Alexandre Zachia Alan, instaurasse uma ação cível, desconsiderando o caráter religioso, enquadrando-o como casa noturna, e solicitando o fechamento do terreiro, entre outras penalidades.
As tradições milenares dos povos de origem africana, que deveriam ser resgatadas, preservadas e elevadas à condição de patrimônio histórico-cultural brasileiro, no Estado gaúcho, lamentavelmente, são tratadas como perturbação à ordem pública.


Marcha pela Liberdade Religiosa

A 2ª Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa será realizada no dia 25 de janeiro e integrará a Caminhada de Abertura do Fórum Social Mundial. Religiosos e simpatizantes de diversas tradições de matriz africana bem como de outras religiões farão parte da caminhada. A concentração será no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, às 16h, seguirá pela Avenida Borges de Medeiros até o Largo Zumbi dos Palmares, onde haverá um ato público. Em seguida, a Marcha vai se encaminhar à Usina do Gasômetro, onde os religiosos farão a entrega de um presente às divindades das águas no Rio Guaíba.
A Marcha faz alusão ao dia 21 de janeiro – Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, em que vivenciadores e simpatizantes de religiões de matriz africana de todo o Brasil saem às ruas para denunciar o racismo e a discriminação sofrida pelos religiosos, para defender o direito constitucional à liberdade religiosa e para dar visibilidade aos saberes e tradições dos espaços sagrados e ancestrais da cultura afro-brasileira.

Faltam 11 dias para a II Marcha Estadual pela Vida e pela Liberdade Religiosa

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A Marcha

Caravanas de todo o estado mobilizam-se para a II Marcha Estadual pela vida e liberdade religiosa a realizar-se no dia 25 de janeiro de 2010. A Marcha já conta com adesão de diversas organizações governamentais e não-governamentais do estado e do Cenário Nacional. A expectativa é que consigámos colocar um numero muito superior ao de 2009 de lideranças Religiosas nas Ruas de Porto Alegre. A Marcha também Marcará a abertura do Didá Ará - I Encontro Nacional de Tradições de Matriz Africanas e saúde no RS e estará abraçando a campanha lançada em Salvador na caminha nacional pela vida e liberdade religiosa realizada em 21 de novembro de 2009 pelo Cen Brasil "Quem é de axé, diz que é!", campanha importantíssima que prepara os adeptos de religião de matriz africana para o Censo de 2010 para que possamos saber quantos somos e onde estamos, dado necessário para reivindicarmos políticas públicas, ações afirmativas e regulamentação fundiária para nossos terreiros. Então, quando os recenseadores do IBGE baterem à sua porta, assuma sua religiosidade "QUEM É DE AXÉ, DIZ QUE É!"

Intolerância Religiosa

Mais um ato de intolerância e desrespeito a um dos terreiros mais expressivos e antigos da Bahia. Pela segunda vez consecutiva, o Ile Axé Opo Afonja de Salvador, cuja liderança religiosa é de nossa matriarca Mãe Stela de Oxossi foi invadido por vândalos. Desta vez o quarto de Oxum que foi depredado e estão sendo apurados os responsáveis que devem ser os mesmo que há alguns meses saquearam o quarto de Oxalá do mesmo terreiro.

Na cidade mais negra do Estado do RS, Rio Grande (80% população negra), mais um terreiro foi fechado por ação judicial. O Terreiro Ile Africano Pai José de Aruanda Candomblé Oju Omi D’Sango, Iyemoja e Oiya do Babalorixa Pai Marcos de Iyemoja foi denunciado por uma única Vizinha que alegou perturbação de seu descanso por conta do barulho dos tambores, o que foi definitivo para que o Promotor de Justiça do ministério Público da Cidade de Rio Grande, Dr. José Alexandre Zachia Alan, instaurasse uma ação cível contra o terreiro desconsiderando o caráter religioso, enquadrando-o como casa noturna e pedisse liminar solicitando o fechamento do terreiro entre outras penalidades como multa de R$1.000,00 ao dia pelo descumprimento. Já a Juíza da 3º vara cível da cidade Dra. Suzel Regine Neves de Mesquita, não deferiu a liminar considerou de caráter unilateral a prova produzida além de ser insuficiente, já que a medição de ruído foi feito em uma data em que os terreiros da cidade estariam festejando Iyemanja e não considera ruídos produzidos por terreiros de caráter irreparável ou de difícil reparação. Mesmo assim , o promotor referido entrou com agravo no TJRS onde o Des Jorge Maraschin dos Santos acolheu o agravo mandando fechar o terreiro. Juntamente com a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do estado estamos encaminhando recurso para tentar reverter a liminar e representar o Babalorixa em mais esta arbitrariedade do poder público contra a tradição milenar do nosso povo.

Mais do que nunca devemos tomar as ruas de todas as cidades do Brasil e exigir respeito a nossa tradição e lançar a pergunta: ATÉ ONDE VAI A SUA INTOLERÂNCIA? Quero ver você lá na MARCHA, dia 25 de Janeiro a partir das 14 horas no Largo Glênio Pêres!

Por uma cultura de paz e sabendo que um mundo com respeito às diferenças e tolerância é possível vista-se de branco, coloque seu fio de contas(guias) e seu Torso branco na cabeça e venha para II Marcha.


Quem tem Ori não baixa a cabeça” Baba Diba de Iyemonja”

“Quem é de Axé, diz que é...” CEN Brasil”

“Um mundo com Tolerância é Possível” FORMA –RS

“A união nos levou a vitória, vamos continuar unidos!” Mãe Norinha de Oxalá

“Sozinhos somos um, Unidos seremos uma legião” CEDRAB-RS


Baba Diba de Iyemonja
CEDRAB-RS - Congregação em Defesa das Religiões Afro Brasileiras - RS

veja a entrevista

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2010 Fórum Social Mundial terá Marcha pela Liberdade Religiosa

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A II Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa será realizada no dia 25 de janeiro de 2010 e integrará a programação do Fórum Social Mundial, que acontecerá na Grande Porto Alegre de 25 a 29 de janeiro. Religiosos e simpatizantes de diversas tradições de matriz africana bem como de outras religiões farão parte da caminhada.

A concentração será no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, seguirá pela Avenida Borges de Medeiros até o Largo Zumbi dos Palmares, onde haverá um ato público. Em seguida, a Marcha se encaminhará à Usina do Gasômetro, onde os religiosos farão a entrega de um presente às divindades das águas no Rio Guaíba.

Em janeiro de 2009, a Marcha reuniu mais de duas mil pessoas. Nesta edição, a novidade é a participação das maiores lideranças e representações de comunidades-terreiro de todo o Brasil.

Liberdade Religiosa

A Marcha faz alusão ao dia 21 de janeiro – Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, em que vivenciadores e simpatizantes de religiões de matriz africana de todo o Brasil saem às ruas para denunciar o racismo e a discriminação sofrida pelos religiosos, para defender o direito constitucional à liberdade religiosa e para dar visibilidade aos saberes e tradições dos espaços sagrados e ancestrais da cultura afro-brasileira.

No Rio Grande do Sul, diversos casos de intolerância religiosa motivaram a realização da Marcha, como a aprovação de leis que tentaram inviabilizar ou constranger rituais das religiões afro-brasileiras.

Religiões Afro e Saúde

A Marcha abrirá as atividades do Didá-Ará – 1º Encontro Nacional de Tradições de Matriz Africana e Saúde: Comunidades Tradicionais de Terreiro Integrando Saberes, Fortalecendo Vínculos e Construindo o SUS, que será realizado entre os dias 26 e 29 de janeiro, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). EM BREVE SERÁ LANÇADO O SÍTIO NA INTERNET.

SERVIÇO:

EVENTO: 2ª Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa

LOCAL: Concentração será no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público

DATA: 25/01/10 às 16h

PROMOÇÃO: CEDRAB – Congregação em Defesa das Religiões Afro-Brasileiras e Comunidade Terreiro Ilê Axé Iyemonjá Omi Olodô.

APOIO: Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Unegro-RS, MNU-RS, Concaugra-Gravataí, Corensdrab-Rio Grande, Africanamente, Akanni, Iacoreq, CEN – Brasil/Ba, FEUERS-Canoas, Mokambo, Yahya, Forma/RS, Uniaxés Canoas, Federação dos Cultos Afros de Pelotas-RS, Coletivo de Entidades Negras, Egbe Orun-Aiye/RS, entre outros.